29 de novembro de 2011

Ensaio de Metade (Oswaldo Monrenegro)

Momento mansidão.
Já que metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo.

Ainda continuo na luta do vício, aquele de "inventar"... ao menos me inspiram afinal...
Metade de mim é o que penso, mas a outra metade é VULCÃO.

Só quero ser simplesmente EU... em que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra aquietar o espírito.

Perdida e confusa, mas acho que é da minha natureza...
Tentando não ler nas entrelinhas o que os olhos dizem... mas eles mente a cor da noite.

Me contradigo dizendo que não causa inquietude...
Que sacode o pó da estante!

Quem sou eu???
Metade de mim é lembrança do que fui, a outra metade não sei.

Descubra...
Atreva-se...
Pergunte... só o que estiver pronto pra saber!!!

Que o SILÊNCIO fale cada vez mais porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço... e que a ARTE nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade para faze-la florescer!





P.S.: à um dos meus maiores inspiradores.


Simplesmente Kel