30 de dezembro de 2008

2008

Este ano posso dizer que foi o mais intenso de todos. Aprendi, como não aprendi em todos os outros anos da minha vida...
Tive momentos em que pensei que não suportaria... mas tbm tive momentos incríveis com pessoas que amarei eternamente!!!
Tive medo, dúvidas, decepções e ilusões... e descobri que esses são os sentimentos mais apropriados para os erros!!!
Descobri que nem sempre quem te ama não te machuca... mas tbm descobri que o amor não suporta tudo!!!
Descobri que as vezes alguém muito parecido com vc esteve sempre ali próximo... mas algo foi preciso para nota-lo!!!
Aprendi que uma meia verdade pode ser uma grande mentira!!!
Aprendi que justiça sem amor... pode ser implacável !!!
Aprendi que quem mais te chama de egoísta é quem mais pode ter sido egoísta com vc!!!
Percebi que nem sempre quem mais vc ama é quem mais ama vc!!!
Percebi que amar desmedidamente te leva a insanidade e pode prejudicar a muitos!!!
Admiti culpas sem te-las... mas culpei quem não tinha culpa!!!
Cometi erros irreparáveis... mas perdoei erros imperdoáveis!!!
Conheci lugares e pessoas que não esquecerei jamais!!!
Vivi momentos indescritíveis... bons e ruins !!!
Revi amigos antigos, fiz amizades eternas e perdi o convivio de amigos importantes!!!
Não direi que perdi amigos verdadeiros, porque amigos verdadeiros... não se perdem jamais!!!

Neste ano muitas pessoas passaram pela minha vida, algumas por poucos tempo, mas não menos importantes, outras que me lembrarei eternamente, pessoas que me ajudaram de formas práticas e outras me fazendo repensar sobre quem sou e qual meu papel no mundo, mesmo que para isso tenham que ter me feito sofrer!!!
Algumas dessas pessoas talvez eu não veja mais, outras espero que seja apenas o começo...
Algumas pessoas que gosto muito vi pouco ou quase nada, mas não estiveram menos presente em meu coração!!!
Este ano eu morri... mas renasci, agora me sinto engatinhando, reaprendendo, repensando... refletindo!!!

Eu

8 de dezembro de 2008

Momentos de desespero!!!

Eu estava ali, sozinha comigo mesma...
O telefone tocou eram eles... juntos, fracos que precisavam apoiar-se um no outro pra conseguirem o que sozinhos jamais conseguiriam: me afastar!!!
Mas aquelas palavras, aquela energia ruim me tomou conta, era insuportável ouvir, eles me convenceram que eu era realmente tudo aquilo que eles queriam que eu fosse... repulsiva, podre, pobre de espírito...
Me perdi... me senti o pior dos seres humanos... queria acabar com aquele momento, esquecer quem eu sou, quem eu fui... e as palavras deles me incentivavam cada vez mais... morre logo!!!
Então lembrei delas... das malditas cartelas ganhadas pela mãe daquele que me levou àquele sentimento, que tirou de mim o meu pior... que me fez mudar e depois mudou de mim, que me transformou por um momento nesse ser humano traidor e tão cheio de inseguranças...
Quase uma hora se passou... lentamente... cheguei a pensar que nada aconteceria, mas foram muitas... pensei em meus filhos... que me perdoassem, mas a dor era insuportável e eu precisava para-la, pensei em minha mãe, que sofreria mas repassaria minha história à meus filhos, pensei em meus amigos que sentiriam minha falta, mas contariam minha história para o mundo...
O efeito que achei que não viria começou a aparecer... senti medo... ta acabando pensei... agora não tem mais volta, o sono era incontrolável e eu sabia que seria eterno...

Quando acordei tinha uma agulha no braço, um tubo na garganta e uma sensação horrível...

Continuava viva... com mais mágoa que antes, com a mesma dor e com muito mais decepção!!!

12 de janeiro de 2008

12 de Janeiro de 2008

Já é de madrugada, estou meio alta, sinto-me sozinha apesar de acompanhada, sozinha no meu mundo, no qual a única pessoa que compartilha ele comigo é minha filha de 7 anos, ela sente o que eu sinto e deseja o que eu desejo, chove torrencialmente ouço as pessoas gritarem na praia, seria desvarios alcoólicos? Tenho vontade de ir até lá, tomar banho de chuva com elas, gritar também, porém outra parte de mim quer chorar, mas acho que as "Smirnoffs" secaram minhas lágrimas (por hora), acendi um cigarro no outro (há tempos não fazia isso), os gritos lá fora parecem me chamar, muitos relâmpagos... o que traria ou dizia para mim essa chuva ???
Não poço nem quero fazer nenhuma promessa a mim mesma, pois irei quebrá-las.
Queria conseguir dormir, queria gritar, queria deixar a chuva lavar minha alma, queria "ele" agora aqui comigo...
A chuva aumenta, eu tentando desviar meu pensamento "dele", mas não consigo, pois se "ele" estivesse aqui teríamos ido pra chuva fazer amor (como já fizemos)...
A chuva me lembra "ele", o mar me lembra ele... ah! esse mesmo mar que "ele" pediu a benção de Afrodite ao nosso amor, a Lua me lembra "ele", o pôr-do-sol, assim como a Av. Paulista, a Liberdade,o Centro Cultural (palco de promessas fugaz), o Conjunto Nacional (maternidade desse amor), o Bovinus (onde o amor foi concebido), o Prédio do Banespa, o Pátio do Colégio, os fliperamas e "Nescafés" por aí, o Trianon... Sampa !!! Cidade essa que foi (e é) palco desse amor inesquecível, insubstituível, intrasponível...
Chega de lamurias, chega de dizer "eu vou esquece-lo"... porque eu não quero, mesmo que eu quisesse o cheiro "dele" ainda está em minhas narinas, teu gosto ainda está na minha boca, o roçar dos seus pelos na minha pele ainda poço sentir, sinto tua respiração, ainda ouço nitidamente tua voz à cantar e a dizer palavras piegas e bregas, ditas nos mais despudorados momentos de um homem, momentos (muitos) esses onde falsas promessas foram feitas... um filho, uma vida, um voto, muitas juras de amor eterno...

Tudo isso me fez insana, profana, devaneios de mentiras desesperadas me fizeram perde-lo, mas sei que um dia ele volta, nem que seja para viver somente mais um pedaço dessa história infindável e insensata !!!