A dor passou, restou o gosto amargo do remédio
Sem rima, sem prosa, sem ima pros versos
Na imensidão do meu vazio surge a voz de tédio
Eu gritando por mim, no meu infinito empoeirado
Busco respostas e novas perguntas
Mas é como tentar achar num quadrilátero de água refletido numa calçada qualquer, cores ofuscadas de um arco-íris desbotado
Me acho nos desencontros da vida,
me busco em sorrisos, em pessoas
Mas me encontro perdida novamente,
é da minha natureza perder-me
Me apego em vícios evasivos,
vício de sentir dor
E depois que a dor passa,
resta o gosto amargo do remédio
Sem rima, sem prosa, sem ima pros versos
Na imensidão do meu vazio surge a voz de tédio
Simplesmente Kel
Pekena Kel
Que bonito moça :)
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