21 de fevereiro de 2010

Sem licença poética, sem métrica, nem rimas...


Nem o silêncio absoluto do infinito cala o que há em mim


Me embriago nas tuas lembranças


E me visto de saudade


O amor é orgânico demais pra ser decifrado


Teus olhos me devoram


Mas minha sede só estanca em seus braços


Tropeço nos passos que sigo no caminho do coração


Me encontro perdida
Acuda meus "ais" ... Alivie o ardor da dor do amor
Daqui vejo um mundo imenso
E concluo que ele é do tamanho do teu abraço
Quando meu Sol se põe, vou me deitar
Depois de muito amar
Me resta dormir com você a me olhar
Meu prazer não está apenas na pele quente que disponho
Mas também nos mornos versos que componho
Perdida em meus versos... confusa com tantas cismas
Sem licença poética, sem métrica, nem rimas
Se achas que um beijo resolve... me de logo dois
Meu universo não cabe em mim
Tantas luas e olhares me mostram que é no brilho dos teus olhos que quero me ver
To indo embora... pra onde eu nem sei como
Me diga qualquer coisa ou não diga nada
Só não me peça pra ir embora
E agora, mesmo que peça pra eu ficar
Pra outros ares vou voar, sem gaiolas
Só um colo pra repousar
Eu já nem sei quem sou
Perdida em meus versos... confusa com tantas cismas
Sem licença poética, sem métrica, nem rimas...
Simplesmente Kel
Pekena

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