10 de janeiro de 2009

Você acha que eu também não to sentindo a mesma coisa ???


Essa lembrança descrita seria facilmente confundida com uma novela de algum dramaturgo, nesse momento me questionei se todas aquelas histórias são verídicas, agora penso que sim...

Uma tatuagem pra eternizar
Uma foto pra registrar
Um vinho pra embriagar
Uma brisa pra brincar
Uma Lua cheia pra abençoar
Um beijo pra selar
Dois corpos pra energia concentrar...


Sentei naturalmente como se ele não estivesse ali, não porque ele seja insignificante, ao contrário, sua alma é tão pura que limpa a minha... e eu sou eu mesma, na minha essência imaculada, nesse instante meus olhos foram puxados para os dele, que me fixavam como se me devorassem o corpo e a alma ao mesmo tempo... ele sorriu... aquele sorriso que me abre a porta do paraíso, tão sincero, tão homem-menino, tão perfeito... e fomos nos tocando levemente, juntando a energia e a conduzindo até a ponta dos dedos, quando ela ali chega, nossas almas se fundem e nossos corpos também... tão perfeito, tão carnal e espiritual, um anjo promiscuo que me possui lento e feroz... depois me segura nos braços e me olha nos olhos e sorri tão sincero e saciado...
Deitados ali, fazendo o violão de mesinha pros nosso vinho (vinho aberto com um Athame) e cigarros, percebemos que éramos observados, estava ali na direção da janela escancarada... e ela ali despudoradamente nos observava... cheia, viva e nitidamente redonda, veio e nos abençoou, de uma forma tão singela e maternal, como se nunca houvesse pecados em mim... e sem nos preocuparmos com os “depois”, nem “se”, nos declaramos apaixonados, aquele momento valeria uma eternidade, mesmo que não ultrapassasse aquele instante, porque era perfeito, tão sensual e carnal, porém puro e místico, tão irreal e real... e perfeitamente recíproco!!! E o mais encantador era que ao abrir os olhos via beleza, vontade de continuar olhando... e sentindo o mesmo olhar!!!
Podíamos brincar nus sem nos preocupar com formas que é tão natural seu jeito que nada tiraria a beleza e o romantismo daquele momento, a risada gostosa era sempre bem vinda, a brisa sincronizada sempre...
E o sono leve, de corpo e consciência leves, foi vindo lentamente enquanto o Sol vinha xeretar também... e como num encaixe perfeito (aquele que pensei nunca mais sentir...) entrelaçamos os corpos, as pernas, as mãos e as almas... e adormecemos.

Mas se... o único “Se” será: Se os dois quiserem!!!

Simplesmente Kel

Nenhum comentário:

Postar um comentário